Anos atrás, quando os artistas alagoanos peregrinavam nas rádios pedindo aos discotecários, hoje programadores, para executarem seus discos, a resposta era inevitável: “o som não é muito bom, não tem qualidade.” Essa história começou a ser mudada, quando nossos artistas tiveram a oportunidade de gravar em CD e os programadores, alguns por conta própria: Amarivaldo, Rui Agustinho, ambos da Educativa, começaram a divulgar e valorizar a prata da casa. Ultrapassado esse primeiro obstáculo, mesmo estando afastado do meio musical alagoano, tenho adquirido e ouvido os trabalhos dos nossos artistas. Observei nos CDs daqueles que procuram gravar "os compositores da terra", a inclusão de no máximo três músicas no repertório e com raríssima excessão. Ora, o que esperam nossos intérpretes ao regravarem músicas já consagradas de compositores como Chico Buarque, Tom Jobim e Djavan? - Reconhecimento nacional ?, ou um comentário elogioso, ou até quem sabe, uma crítica mais contu...
De tudo um pouco na dose certa