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Mostrando postagens de outubro, 2010

Paulo Renault - parceiro e amigo

Paulo Renault Braga Villas Boas, boêmio, poeta e compositor, nasceu em Maceió, no dia 29 de outubro de 1958. Ainda jovem, casou-se com Márcia Maria Lima, com quem teve dois filhos: Rodrigo e Sérgio Lima Villas Boas. Além de apaixonado por música, foi militante político, influência herdada do avô, Júlio de Almeida Braga, um dos fundadores do Partido Comunista Brasileiro - PVB, em Alagoas.  Conheci Paulo em minha residência, lá compareceu querendo discutir algumas idéias sobre a cultura musical alagoana, que se encontrava à época estagnada, não existindo referência alguma, ainda vivíamos das lembranças de Reinaldo Costa, autor de Rescordação e do não menos famoso Juvenal Lopes, autor de pérolas como: Maceió, Pisei no Liro e Entre a Cidade e o Sertão, parceria com Marcondes Costa, gravadas por Noite Ilustrada, Marinês e Grupo Terra, respectivamente.  A conversa foi tão promissora, que nos dirigimos ao Bar do Jaqueira, antigo reduto de boêmios, poetas e músicos, situado ao lado do Mercado

Novidade da boa

Chico Elpídio Às vezes a vida nos prega uma peça e ficamos de cabeça pra baixo, dessa vez ocorreu o contrário, me levou ao céu. Através do inesquecível amigo e parceiro Paulo Renault, conheci Pablo de Carvalho, residente no bairro da Serraria, bem pertinho da minha antiga moradia, onde hoje ainda moram os meus filhos: Luana, Brunno e Rafael. Quis o destino, que Paulo Renault em uma de suas noites de boemia, me convidasse para acompanhá-lo à casa de Pablo, jovem escritor, cujo livro IULANA tinha prefaciado. Passamos a noite tomando umas e outras, ouvindo às poesias de Renault, intercalada por sambas e boleros; após esse contato, iniciei com Pablo uma parceria, hoje com 19 músicas já concluídas. A boa nova inicia-se em novembro, com direção musical de Jiuliano Gomes, ao lado dos músicos: Everaldo Borges, Almir Medeiros, Théo Gomes, Zailton Sarmento, Fabinho, Felix Baygon, Van, Ronalsa, Carlinhos Bala, Tony Augusto e Ricardo Lopes, com participação especial da cantora Luciana Guimarães

Um livro pra Vinicius de Moraes

Eucanaã Ferraz, poeta e professor de literatura da UFRJ, apresenta discografia e bibliografia do grande poeta Vinicius e das parcerias com Tom Jobim, com quem criou alguns clássicos da bossa-nova, e com Baden Powell, com quem criou os afro-sambas. Vinicius de Moraes (1913-80) é o caso típico do artista que, ao longo do tempo, foi sendo sobreposto à própria obra. Fala-se muito do poeta, mas lê-se insuficientemente sua poesia; sabemos de cor alguns de seus versos antológicos, mas não raro estancamos ali, sem seguir adiante, ou, se avançamos com a atenção devida, nem sempre nos arriscamos em textos menos consagrados. A popularidade do compositor-cantor deve-se ainda à sua presença em shows e nos meios de comunicação de massa, sobretudo nos anos 70. À época, quando a chamada MPB esteve intimamente associada ao movimento estudantil alvos permanentes da vigilância dos órgãos de repressão da ditadura militar. Vinicius, ao lado de seu parceiro Toquinho, lotava os auditórios universitários. Boa