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Cultura Brasileira - Dorival Caymmi

Dorival Caymmi deixou como legado um conjunto de canções intensamente original, diferente da obra de qualquer outro artista nacional ou estrangeiro, muitas dessas canções são clássicos que pertencem à memória coletiva e que ajudaram a construir a identidade brasileira. Soam tão familiares que parecem ter existido “desde sempre”.
O livro “Dorival Caymmi”, volume da série “Folha Explica” , examina de forma dinâmica os sambas “sacudidos”, as canções praieiras e os sambas-canção de Caymmi, além de relacionar a obra do compositor com questões decisivas da cultura brasileira, com a experiência histórica do Brasil, com a época moderna e com a tradição da música popular brasileira. O autor do livro é Francisco Bosco, ensaísta, letrista e escritor, colunista das revistas “Argumento” e “Cult”. Bosco diz que o livro também tenta revelar os procedimentos, as características, as inflexões e a arte do cancionista. O objetivo, segundo Bosco, é “ajudar a esclarecer e, em o fazendo, reafirmar a singularidade desse conjunto precioso de canções”. O volume inclui discografia e cronologia do grande mestre da canção brasileira.
Editora – Publifolha, 120 páginas, R$ 18,90, a venda nas principais livrarias ou pelo telefone 0800 140090, além do site da Publifolha.

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O meu lugar de morada outrora fora um lugar de vivências ancestrais: a Praça dos Martírios e em torno dela, o comércio ao leste e um pouco mais um mar e a oeste a Cambona; para o sul, o bairro da Levada e, logo acima, o mirante de Santa Teresinha, e era neste contexto que, nos entornos daquela praça, se desenvolvia um mundo onde se misturavam garotos, jovens e velhos. Todavia, eu vivia silencioso e enclausurado em meu quintal e, só muito tempo depois foi que, aos poucos, ele percebeu o estranho e secreto universo daquele mundo. Alí, enquanto estavam a se embrenhar nos mangués, outros a jogar bola e outros meninos nas ruas assaltando sítios e roubando mangas, e ainda outros a nadar nas águas até o cais, eu, – ficava no quintal a arquitetar mundos imaginários por entre galinhas, bichos, e, amigos e inimigos imaginários. E a tudo ele transformava em sonhos. Os animais que havia, com o passar do tempo tinham todos nome. As galinhas que as vezes sumiam, eram para ele um desespero, e, foi